Governo realiza curso on-line para servidores sobre violência contra pessoas com deficiência

Parceria acontece entre as secretarias dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de Planejamento e Gestão

 

Os servidores do Governo do Estado de São Paulo terão oportunidade de entender mais sobre os tipos de deficiências e as possíveis agressões que esse público pode vir a sofrer. A Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado, por meio da Escola de Governo e Administração Pública (Egap), realiza o curso de Combate à Violência Contra a Pessoa com Deficiência. O conteúdo foi desenvolvido em parceria com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

 O objetivo desse curso a distância é capacitar os servidores públicos para reduzir os índices de violência contra essas pessoas. As aulas visam também transmitir informações sobre a realidade das pessoas com deficiência submetidas a situações de violência. Seu conteúdo foi dividido em camadas de profundidade, que permitem ao aluno escolher o seu ponto de partida e o nível de aprofundamento que deseja alcançar, sem necessidade de seguir uma apostila passo-a-passo, dispensando-o de estudar o que já sabe e permitindo concentrar-se em seus próprios objetivos de aprendizagem.

O período da nova turma é de 26 de novembro a 26 de janeiro. Os interessados podem se inscrever por aqui: formulário

A ONU constatou que as pessoas com deficiência sofrem até 1,7 vezes mais abusos sexuais e, em alguns casos, possuem uma probabilidade até 10 vezes maior de serem maltratadas na infância.

Elas também têm maior dificuldade em acionar a polícia ou obter socorro médico. Em 2015, foram registrados em torno de 15 mil boletins de ocorrência policial por pessoas com deficiência no Estado de São Paulo.

 O paraciclista Maurício Dourado acredita que as pessoas ainda são desinformadas em relação às deficiências físicas, porque há vários tipos delas: física ou intelectual, congênitas ou não. “O princípio de tudo é educar a população para ter conhecimento, coisa que não existe hoje”.

 Filipe Magela, seu colega de treino na Cidade Universitária, em São Paulo, concorda: “Com o conhecimento fica mais fácil diminuir a violência”, diz.

 

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