Localizada a 1,5 km do Estádio do Morumbi, a nova estação amplia em 2,4 km a linha 4-Amarela e deve receber 27 mil passageiros por dia
Nesta sexta-feira (26), o governador Márcio França realizou visita técnica na Estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela do Metrô. A nova estação amplia em 2,4 km a linha 4-Amarela e fica localizada a 1,5 km do Estádio do Morumbi.
Com a entrega da estação ainda neste mês de outubro, a capital paulista passará a contar com uma rede de 96 quilômetros de metrô e 84 estações. Construída pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), a nova estação deve receber 27 mil passageiros por dia.
"Essa é a sexta estação que a gente entrega nesse período de governo. A partir do ano que vem, queremos que um pedaço da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide) possa subsidiar o pagamento dessas estações, para podermos fazer mais estações com financiamento indireto através da Cide. Estou contente, é uma reivindicação antiga da região, em especial para os são-paulinos, que vão poder assistir aos jogos de maneira mais fácil", disse França.
A partir da abertura da estação São Paulo-Morumbi e a entrega de um trecho de mais 2,4 quilômetros de trilhos a partir da estação Butantã, a Linha 4-Amarela, que é operada pela concessionária ViaQuatro, passará a ter 11,3 km de extensão e 10 estações entre Luz e São Paulo-Morumbi.
A entrada principal da São Paulo-Morumbi fica na Avenida Professor Francisco Morato, esquina com a Avenida Deputado Jacob Zveibil, atendendo a demanda de quem vem das zonas sul e oeste da cidade. Para isso, a estação terá um terminal de ônibus anexo, que deverá entrar em funcionamento na primeira quinzena de dezembro.
Já o acesso secundário ficará também na Avenida Francisco Morato, esquina com a Avenida Jorge João Saad, facilitando o acesso ao estádio do Morumbi, a cerca de 1,5 km de distância.
A estação é totalmente acessível aos usuários com deficiência e mobilidade reduzida e dispõe de banheiros públicos. Ela foi dividida em cinco pavimentos totalmente interligados através de 13 escadas rolantes, 11 escadas fixas e quatro elevadores. Também foram instaladas as portas de plataforma e outros equipamentos que facilitam a acessibilidade, como piso podotátil direcional, corrimãos e fita antiderrapante nos degraus das escadas fixas.
O acabamento da estação é parecido aos das demais da Linha 4-Amarela. Um revestimento metálico com desenhos de ondas dá um ar de modernidade nas extremidades das plataformas. Já o mezanino e as escadas têm piso em porcelanato e contam com guarda-corpo em vidro laminado, permitindo um visual mais leve.
Com um total de 27,7 metros de profundidade, na obra da estação foram utilizados dois métodos construtivos. O corpo foi feito através de uma
tuneladora Shield (conhecida como tatuzão) que construiu os túneis da linha e complementado pelo método NATM (túnel mineiro). São 13,2 mil m² de área construída, que compreende todo o corpo da estação, duas plataformas laterais, mezanino e os dois acessos externos.
Linha 4-Amarela
Projetada para ser implantada em diferentes fases, a Linha 4-Amarela está em operação desde 2010 e desde então já transportou mais de 1,3 bilhão de pessoas. A linha permite a conexão com seis linhas da rede sobre trilhos de São Paulo, em quatro estações diferentes. Por ela passam em média 750 mil pessoas por dia útil.
A segunda fase de implantação da linha consiste na construção das estações Fradique Coutinho (aberta em 2014), Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire (abertas em 2018), São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, além do terminal de ônibus Vila Sônia, um túnel de 1,5 km para chegada a esta última estação.
Também está incluso neste projeto a complementação do Pátio de Manutenção da Vila Sônia, além da compra e instalação das portas de plataforma, e dos sistemas de alimentação elétrica, auxiliares e de telecomunicações. Toda esta etapa tem o valor orçado em R$ 1,9 bilhão.
As obras desta fase prosseguem e a estação Vila Sônia, a última desta etapa, será finalizada em dezembro de 2019. Quando estiver completa, a Linha 4 terá 12,8 km de extensão operacional e deverá transportar 893 mil pessoas por dia.
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