Instituto do Legislativo Paulista e Fundação Seade apresentam resultados do IPRS

 

O Instituto do Legislativo Paulista da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – ILP e a Fundação Seade disponibilizam os resultados da nona edição do Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS, com dados de 2014.

O indicador é composto de três dimensões: riqueza, escolaridade e longevidade. Cada uma delas contém indicadores que permitem hierarquizar a posição de determinada unidade territorial (Município e Região Administrativa – RA), os quais são expressos em uma escala de 0 a 100. Além disso, a combinação das três dimensões propicia uma tipologia que classifica os 645 municípios do Estado de São Paulo em cinco grupos com características similares de riqueza municipal, longevidade e escolaridade da população.

Em 2014, o Estado de São Paulo atingiu a marca de 47 pontos no indicador de riqueza do IPRS, o que corresponde a um avanço de um ponto em relação a 2012. Houve variações pouco significativas em três dos quatro componentes dessa dimensão: o consumo de energia elétrica no comércio, agricultura e em serviços, por ligação variou 10,6%, passando de 22,1 MWh para 24,5 MWh; o Valor Adicionado fiscal per capita variou 0,6% (de R$ 22.005 para R$ 22.128); e o consumo anual de energia elétrica residencial por ligação apresentou variação negativa de 1,5% (passando de 2,58 MWh para 2,54 MWh). Já o rendimento médio do emprego formal registrou crescimento real de 5,8% (em reais de 2014, de R$ 2.591 para R$ 2.740).

Nesse período, das 16 regiões administrativas do Estado, duas permaneceram com os mesmos níveis do período anterior (a RM de São Paulo, com 49 pontos, e a RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte, com 44 pontos); quatro tiveram aumento de um ponto (RM da Baixada Santista e RAs de Sorocaba, Franca e Central); e as dez restantes registraram acréscimo de dois pontos.

Na dimensão longevidade, o Estado manteve, em 2014, a marca de 70 pontos, explicada pela relativa estabilidade nos quatro componentes dessa dimensão, embora com tendência de redução em três deles: a taxa de mortalidade infantil variou de 11,49 para 11,45 óbitos por mil nascidos vivos (-0,3%); a taxa de mortalidade das pessoas de 15 a 39 anos variou de 1,33 para 1,32 óbito por mil habitantes nessa faixa etária (-0,9%); e a taxa de mortalidade no grupo de idade dos idosos de 60 a 69 anos variou de 16,11 para 15,79 óbitos por mil pessoas (-2,0%).

O maior crescimento do indicador geral de longevidade, entre 2012 e 2014, foi obtido pela Região Administrativa de Franca com aumento de dois pontos. Em seguida, aparecem as RMs da Baixada Santista e do Vale do Paraíba e Litoral Norte, assim como as RAs de Araçatuba, Central e Itapeva, que registraram ampliação de um ponto.

No indicador de escolaridade, o Estado de São Paulo alcançou 54 pontos, em 2014, um avanço de dois pontos em relação a 2012. Essa melhora é reflexo dos progressos em dois dos três aspectos (cobertura, desempenho e fluxo) levados em conta nessa dimensão do IPRS.

O aumento no indicador de escolaridade se deu de forma quase generalizada nas regiões administrativas. A RA de Registro apresentou a maior ampliação, com acréscimo de quatro pontos; a RM de São Paulo e as RAs de Araçatuba, Campinas e Presidente Prudente evoluíram três pontos; as RAs de Franca, Itapeva, Sorocaba, São José do Rio Preto e Marília acrescentaram dois pontos; e as RAs de Ribeirão Preto e Central, assim como as RMs da Baixada Santista e do Vale do Paraíba e Litoral Norte aumentaram um ponto. A RA de Barretos manteve o mesmo escore do período anterior e a RA de Bauru foi a única que apresentou queda no escore em relação à edição anterior do IPRS.

Conheça aqui a íntegra da pesquisa.

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