Economia paulista avança 1,8% em 12 meses

O PIB paulista cresceu 1,8% entre julho de 2012 e junho de 2013, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (27/8) pela Fundação Seade, órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo. O resultado positivo foi registrado em razão do avanço nos setores de serviços (2%) e indústria (0,6%). O segmento agropecuário apresentou ligeiro recuo (-0,2%).

De acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Julio Semeghini, o resultado acumulado nos últimos 12 meses reflete de forma positiva o avanço da economia paulista. “Com taxas crescentes pelo terceiro mês consecutivo, o PIB estadual apresentou a maior taxa registrada no período recente”, disse Semeghini.  “A persistir essa tendência, a economia paulista pode ter desempenho melhor que o registrado em 2012 quando houve crescimento de 1,5%”, acrescenta o secretário.

No acumulado do ano, o PIB paulista registrou aumento de 1,8%, no 1º semestre de 2013 em relação a igual período de 2012. Na mesma base de comparação, houve crescimento nos três setores da economia: 2,5% na indústria; 1,2% nos serviços; e 0,6 na agropecuária.

Na comparação com junho de 2012, a economia paulista avançou 1,3%, influenciada principalmente pela expansão da indústria (3,3%) e dos serviços (0,6%) - a agropecuária, em contraste, registrou decréscimo de 5,1%.

Houve, no entanto, ligeira queda da atividade econômica paulista entre maio e junho (0,4%), na série livre de efeitos sazonais. Contribuíram para esse resultado as reduções nos serviços (0,3%) e na agropecuária (1,2%), enquanto o comportamento da indústria foi positivo (0,3%).

O PIB estadual é fortemente dependente das diretrizes nacionais de política econômica e representa um terço do PIB brasileiro e se correlaciona com este, a despeito de suas características específicas.

O PIB nacional mostra uma grande dependência de influência das commodities, enquanto a economia paulista caracteriza-se por ser mais industrializada e integrada ao mercado interno – concentra 42% da indústria de transformação brasileira e cadeias produtivas de maior nível tecnológico, com produtos a preços mais estáveis, diretamente atrelados ao incremento de produtividade e estratégias de diferenciação de produtos.

×

Menu SPOG