Domésticas são adultas e de baixa escolaridade
A Fundação Seade, em parceria com o Conselho Estadual da Condição Feminina, está divulgando hoje, 26 de abril, em seu site [www.seade.gov.br], a partir das 10h, estudo sobre o mercado de trabalho das empregadas domésticas na Região Metropolitana de São Paulo. O estudo levou em conta o período de 12 meses compreendidos de novembro de 2005 e outubro de 2006.
A divulgação das informações são oportunas em virtude do Dia Nacional da Empregada Doméstica celebrado amanhã, 27 de abril e, também, porque os serviços domésticos respondem por 17,7% do total da ocupação feminina na região.
Em relação ao perfil das domésticas, o maior contingente [39,7%] está na faixa etária de 25 a 39 anos, sem grandes diferenças entre negras e não-negras [21,6% e 18,1%, respectivamente]. Seguem-se os grupos de idade de 40 a 49 anos [28,5%] e de 50 a 59 anos [14,8%], o que permite afirmar que praticamente a metade das empregadas domésticas possui mais de 40 anos de idade.
Em relação à escolaridade, a maioria delas não chegou a concluir o ensino fundamental [64,4%] e cerca de 20% não completaram o ensino médio. Ou seja, esse tipo de ocupação, uma vez que não exige níveis de escolaridade elevados, constitui uma das poucas possibilidades hoje existentes para o emprego de pessoas com baixa escolaridade, como é o caso de muitas mulheres adultas.
Das mulheres ocupadas nos serviços domésticos 53,6 são negras e 46,4 são não-negras e apenas um terço possui carteira de trabalho assinada.
O rendimento médio das empregadas domésticas representa menos da metade do total de pessoas ocupadas e cerca de um terço do rendimento médio dos homens não-negros.
Consulte o estudo completo sobre a emprego doméstico na Região Metropolitana de São Paulo no site do Seade[www.seade.gov.br].