FIFA e COL vistoriam obras da Arena de São Paulo

 

O Comitê Paulista da Copa e a Secretaria Especial da Copa do Município de São Paulo acompanharam nesta segunda-feira, 10/09, a vistoria da FIFA e do Comitê Organizador Local (COL) à Arena de São Paulo. O objetivo dessas visitas, segundo o diretor de Operações e Competições do COL, Ricardo Trade, é discutir as operações previstas para o estádio durante a Copa do Mundo e não avaliar o andamento físico da obra.

No encontro, foi atualizada a proposta do Masterplan, o plano de acesso e operações do estádio. Segundo Raquel Verdenacci, coordenadora executiva do Comitê Paulista da Copa, a nova proposta do Masterplan prevê aumento em relação ao número de vagas de estacionamento. "Isso precisa ser bem analisado. Acreditamos que os torcedores vão ter mais conforto e vão chegar mais rápido no estádio se eles vierem do transporte de massa, metrô e trem da CPTM".

Raquel também anunciou que as obras viárias do Polo Institucional de Itaquera serão iniciadas nesta quarta-feira. “São obras muito importantes para a região de Itaquera, mas é preciso lembrar que o acesso prioritário para o estádio será pelo trem e pelo metrô, capazes de transportar mais de 100 mil passageiros por hora. É isso que vai fazer a diferença", completou.

O Secretário Municipal de Articulação para a Copa do Mundo, Gilmar Tadeu, lembrou que a cada seis meses a FIFA e o COL visitam as obras dos estádios das 12 cidades-sede da Copa do Mundo. “Com o passar dos dias, as ações pertinentes a Copa do Mundo na cidade tomam seu rumo e começam a ter um formato real da grande magnitude que entendemos se tratar a Copa do Mundo. Os acertos quanto as operações de trânsito, estacionamentos e a infra do estádio para receber o mundial credenciam cada vez mais o trabalho de todos os envolvidos para o sucesso da Copa em São Paulo”, declarou Gilmar Tadeu.

Obras

A Arena de São Paulo conta hoje com 49% das obras realizadas. São cerca de 2.200 operários trabalhando em três turnos entre as 7h30 e às 5h30 da manhã, ou seja, 22 horas ininterruptas. “Nós também já executamos 20% da cobertura do estádio. Para isso estamos utilizando um guindaste de 1.500 toneladas. Só há dois desse tamanho no Brasil”, afirmou Antonio Gavioli, diretor de contratos da Odebrecht, construtora responsável pela obra.

“Com quase metade da obra concluída, temos a certeza que tudo terminará no tempo estipulado e que a sede será vista de forma positiva para todos que virem prestigiar a Copa do Mundo em São Paulo”, completou Gilmar Tadeu.

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