Linha 6 -- Laranja -- do Metrô trará mais mobilidade para a população

 

A Linha 6 – Laranja do Metrô, Brasilândia - São Joaquim, que está em processo de licitação, será o primeiro projeto de parceria público-privada (PPP) do País a tramitar dentro das mais recentes mudanças de legislação, com a concessionária vencedora da concorrência sendo a responsável por construir, operar e manter o trecho por 25 anos. O volume atendido será de 633, mil passageiros por dia útil. Desse total, cerca de 300 mil são estudantes. A linha passará por quatro universidades particulares e mais duas grandes instituições de ensino superior.

Os investimentos totais previstos são de R$ 8 bilhões, sendo R$ 3,9 bilhões de responsabilidade do Governo do Estado, com recursos do BNDES e do Tesouro do Estado, e outros R$ 4 bilhões da iniciativa privada.

A construção da Linha 6-Laranja expandirá em 15,5 km a malha do Metrô, com 15 novas estações passando pelos bairros da Liberdade, Bela Vista, Higienópolis, Perdizes, Lapa, Freguesia do Ó e Brasilândia. Ela será uma linha integradora, pois fará conexão com as Linhas 1, Azul, e 4, Amarela, a estação ferroviária da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na Água Branca e o transporte de passageiros de grandes vias como as avenidas 23 de Maio, Brigadeiro Luiz Antonio, Nove de Julho, Pacaembu, Sumaré, Marquês de São Vicente, Rua da Consolação, e a Marginal Tietê, entre outras da cidade. Serão instalados ainda terminais de integração com ônibus nas estações Vila Cardoso e João Paulo I.

“Por conta da melhoria na distribuição de passageiros entre as linhas do Metrô, a Linha 6 – Laranja – vai diminuir o tempo de viagem, manutenção dos trens, dos embarques, e proporcionar menor emissão de gás carbônico, cerca de 135 milhões de toneladas/ano a menos, já que muitos motoristas deixarão seus carros na garagem. A diminuição significa uma economia de R$ 153 milhões ou 76 milhões de litros de combustível por ano e um ganho de 131 milhões de horas no período, que seriam inevitavelmente perdidas no trânsito. Além disso, reduzirá o uso de ônibus pelos passageiros”, afirma o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Julio Semeghini.

Estudos da Secretaria apontam que cerca de 850 mil pessoas serão beneficiadas. A área de influência também concentrará 530 mil empregos diretos.

A contribuição da linha também vai acontecer em toda sua extensão, mas especialmente na região do Centro da capital paulista, por causa da diminuição de ônibus nos corredores. O ramal vai promover o desenvolvimento de comércio e serviços ao longo do traçado.

Serão criados com as obras cerca de 13 mil postos de trabalho distribuídos nos setores da construção civil, fabricação de equipamentos, montagem e serviços. Para se ter uma noção da grandeza da construção, as estações da Água Branca e Higienópolis-Mackenzie podem receber cada uma cerca de 80 mil passageiros/dia, abaixo apenas da estação São Joaquim que vai operar com 120 mil passageiros ao dia.

Todos os sistemas e tecnologia são similares aos da Linha 4 – Amarela – a mais moderna em operação. Os técnicos garantem que permanecerão a alta qualidade da segurança e também a limpeza do Metrô de São Paulo. Este último aspecto impressionou até especialistas estrangeiros em sistemas metroviários. A maior parte das estações será totalmente subterrânea, interferindo muito pouco com a o dia a dia da cidade. As linhas arquitetônicas serão atuais e o espaço construído sustentável.

Os trens terão operação automática e carroceria de aço inox ou alumínio com um design avançado e sistema de passagem de um carro para o outro. Além de ar refrigerado, sistema de multimídia, e equipamentos para detecção e combate a incêndios de última geração. Na maior parte da linha haverá um sistema com diferentes necessidades de amortecimento para reduzir a vibração, e iluminação de LED e acessibilidade para aqueles com dificuldade de mobilidade.

“A novidade dessa linha, a Parceria Público-Privada de ciclo completo, vai melhorar a dinâmica entre construção e operação, pois o concessionário, além de realizar as obras, se responsabilizará por toda a operação e manutenção no longo prazo”, diz o secretário Julio Semeghini. A PPP da Linha 6 – Laranja – também foi pioneira em adotar nos trabalhos, o chamamento público, recurso pelo qual empresas interessadas enviaram estudos para elaboração a estruturação do projeto. Todas as empresas que tiveram parte dos estudos aproveitados serão proporcionalmente remuneradas pelo consórcio vencedor do processo licitatório.

Mais informações:

 Assessoria de Comunicação da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional/2193-8059

 

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