Seade: cai participação da mulher no mercado de trabalho
Embora elevada, a participação da mulher [como ocupada ou desempregada] no mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo diminuiu ligeiramente em 2007, após dois anos de estabilidade. É a primeira vez, desde 1995, que a taxa de participação feminina decresce, ao passar de 55,4%, em 2006, para 55,1%, em 2007. Essa redução ocorreu em praticamente todos os grupos de idade e níveis de escolaridade, atingindo, particularmente, as filhas e as negras.

A taxa de desemprego feminina teve queda pelo quarto ano consecutivo, ao passar de 18,6%, em 2006, para 17,8%, em 2007. Esse decréscimo foi resultado do aumento da ocupação, aliado à saída do mercado de trabalho [deixaram de procurar emprego].

O crescimento do nível de ocupação entre as mulheres [1,5%] foi menor do que nos anos anteriores e do que o verificado entre os homens [3,0%], em 2007. Seu desempenho foi positivo apenas no Comércio e nos Serviços, enquanto para os homens houve elevação em todos os principais setores de atividade. Devido ao crescimento menos acentuado, a participação das mulheres no total de ocupados da região diminuiu de 45,0%, em 2006, para 44,7%, em 2007.

O rendimento médio real por hora das mulheres ocupadas permaneceu praticamente inalterado em relação ao ano anterior [-0,2%], e passou a corresponder a R$ 5,42. Esse valor equivale a 77,9% do atribuído aos homens [R$ 6,96], que também se manteve relativamente estável [-0,5%].
Leia mais sobre o boletim Mulher & Trabalho no site da Seade: http://www.seade.gov.br.

Fonte: Fundação Seade
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