Governo paulista vai comprar mais dois prédios no Centro

SÃO PAULO - O Governo do Estado de São Paulo entra em 2013 com R$ 50 milhões reservados para a compra de mais dois prédios no Centro da capital paulista. Os prédios já foram escolhidos e ficam nos arredores da Rua Boa Vista, onde a administração Alckmin já adquiriu dois prédios em junho. No início de novembro foi anunciada a compra por R$ 32,5 milhões do Edifício Ermírio de Moraes, sede por 47 anos da Votorantim Metais. Localizado na Praça Ramos, atrás do teatro Municipal, o local abrigará a Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento, a partir de abril de 2013. . "A determinação do governador é para a compra de no mínimo mais dois prédios, mas, podem ser três. O fundamental é a redução das despesas, em especial as de aluguel de imóveis, cuja valorização é crescente", diz Felipe Sigolo, secretário-executivo do Conselho do Patrimônio Imobiliário, órgão ligado à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Na prática, Sigolo e sua equipe garimpam os prédios em bom estado no Centro desde 2003, no primeiro mandato de Alckmin à frente do Governo de São Paulo. Pelos cálculos da Secretaria de Planejamento, as compras imobiliárias no Centro já pouparam mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos. "Em três ou quatro anos já se pagou a conta, graças ao fim dos aluguéis", diz Sigolo. Imóveis Em 2003, foram comprados dois prédios na Rua Boa Vista, nos números 170 e 175, um conjunto de sete blocos que somam 75 mil m² e abrigam o Centro Integrado de Administração do Estado. Ainda no final do primeiro mandato, foram adquiridos mais dois prédios na Rua Boa Vista, onde funcionam a Defensoria Pública, no número 200, e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), no número 209. No atual mandato, a administração tucana comprou quatro edificações: a de número 150 da Rua Boa Vista, onde funcionam vários órgãos como a Prodesp (Tecnologia da Informação) e o de número 464 da Avenida Cásper Líbero é ocupado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade). O lote ainda inclui o prédio 228 da Rua XV de Novembro, onde está a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e o Edifício Ermírio de Moraes. Vantagens Todas as aquisições fazem parte da estratégia do governo estadual de reunir os órgãos administrativos no Centro. Atualmente, segundo Sigolo, a maior parte da administração estadual já está na região central de São Paulo. A estratégia inclui ainda algumas vendas, como a do prédio de 15 andares na esquina da Rua Iguatemi com a Rua Aspásia, na região da Avenida Faria Lima. Com a venda, o Estado obteve R$ 72 milhões em 2012. "A ida para o Centro facilita muito o acesso dos funcionários públicos aos locais de trabalho, já que a região é amplamente servida por várias linhas de metrô e ônibus", diz Sigolo. Segundo o secretário-executivo, a reocupação dos prédios na área também ajuda nos esforços em prol da revalorização do Centro feitos em conjunto pelo poder público, iniciativa privada e sociedade civil. "A ida dos funcionários também incrementa a economia local e confere sinergia às diversas áreas do governo, que estão mais próximas e menos vulneráveis aos problemas de locomoção vividos na cidade".

Fonte: DCI

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