Setembro tem menor taxa de desemprego desde 1996
As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, na Região Metropolitana de São Paulo [RMSP], mostram que a taxa de desemprego total diminuiu em setembro, ao passar de 14,0%, no mês anterior, para os atuais 13,5%, em comportamento usual para o período. Essa é a menor taxa para setembro desde 1996. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego oculto diminuiu de 4,6% para 4,2% e a de desemprego aberto passou de 9,4% para 9,3%.

O contingente de desempregados foi estimado em 1.425 mil pessoas, 51 mil a menos do que no mês anterior. Esse movimento resultou da criação de 63 mil ocupações, uma vez que a População Economicamente Ativa apresentou relativa estabilidade [+12 mil pessoas].

Em setembro, o nível de ocupação na RMSP cresceu 0,7% e o contingente de ocupados foi estimado em 9.129 mil pessoas, 63 mil a mais do que em agosto. Tal resultado deveu-se a desempenhos diferenciados entre os setores analisados: crescimento nos Serviços [2,4%, comportamento observado pelo segundo mês consecutivo] e na Indústria [0,7%, após quatro meses de decréscimo] e redução no Comércio [3,6%] e no agregado Outros Setores [1,1%]. Entre julho e agosto de 2008, depois de dois meses consecutivos de redução, o rendimento médio real dos ocupados elevou-se em 1,6%, passando a valer R$ 1.216, e o dos assalariados manteve-se relativamente estável [-0,3%], equivalendo a R$ 1.246.

No conjunto das seis regiões metropolitanas onde a pesquisa é realizada, o contingente de desempregados foi estimado em 2.839 mil pessoas, 72 mil a menos do que no mês anterior. A taxa de desemprego total diminuiu de 14,5%, em agosto, para os atuais 14,1%, desempenho típico para o período. Essa é a menor taxa para o mês de setembro desde 1998. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto passou de 9,6% para 9,5% e a de desemprego oculto, de 4,8% para 4,6%.

O movimento da taxa de desemprego total resultou de reduções na maioria das regiões pesquisadas: Recife e São Paulo e, em menor medida, Belo Horizonte e Salvador. Em Porto Alegre e no Distrito Federal essa taxa manteve-se relativamente estável.

Mais informações no site da Seade: www.seade.sp.gov.br.<br>

Fonte: Fundação Seade
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