Cepam promove encontro sobre geoprocessamento
As ferramentas de geoprocessamento disponíveis no mercado estão sendo cada vez mais utilizadas pelos municípios para melhorar o atendimento ao cidadão nas áreas de planejamento urbano, saúde, educação, segurança pública, entre outras

Para conhecer e saber como utilizar essa ferramenta na gestão dos municípios, o Centro de Estudos da Administração Municipal [Cepam] realiza em seu auditório, no dia 2 de julho, das 9h30 às 17h, o Encontro Temático Soluções Aplicadas de Geoprocessamento Municipal.

"A possibilidade de enxergar o município e referenciar uma série de informações em um banco de dados único, cruzando-as para entender a dinâmica de cada cidade, permite que o administrador público gerencie os problemas de forma rápida e eficiente e possibilita o planejamento de ações futuras", acredita o presidente do Cepam, Felipe Soutello.

O encontro é dirigido aos prefeitos, aos servidores públicos das áreas de planejamento urbano, saúde, segurança pública e educação, aos estudantes e representantes do terceiro setor, e terá, ainda, a participação de técnicos e consultores no assunto. Também serão apresentadas as iniciativas aplicadas nos Municípios de Santos, São José dos Campos e São Paulo.

O geoprocessamento é um conjunto de várias tecnologias. Uma delas é o Sistema de Informações Geográficas [SIG], que é utilizado em "tratamento computacional de dados geográficos, armazenando a geometria e os atributos dos dados georreferenciados que são representados numa projeção cartográfica", explica a geógrafa e palestrante no encontro, Josefina De Leo Ballanotti, do Núcleo de SIG do Cepam.

Os avanços da era digital permitem que todos os tipos de dados entrem no sistema. "O potencial dessa ferramenta é infinito", expõe a geógrafa, complementando que "antes, os mapas eram em papel, em transparências que se sobrepunham. Hoje, o SIG permite a leitura em camadas, com filtros, justapondo informações georreferenciadas e geocodificadas".

O sistema pode armazenar, num único conjunto, dados e critérios geográficos, como hidrografia, malha viária, ferrovias, rodovias, áreas verdes, áreas de preservação ambiental, centros comerciais e, ainda, informações sobre equipamentos e serviços públicos de educação, saúde, saneamento, recursos hídricos, IPTU, zoneamento, etc.

"A inteligência é a conversa entre as camadas. O banco de dados, os filtros e a construção dessa informação permitem, com apenas um clique, obter um quadro, uma análise, um cenário para embasar a tomada de decisões", explicou Josefina Ballanotti.

AGENDA

Quando: 2 de julho

Horário: 9h30 às 17h

Onde: Cepam - Av. Professor Lineu Prestes, 913 - Cidade Universitária - São Paulo/SP

Vagas limitadas: 70 participantes

Investimento: R$ 100,00 [assinantes e estudantes R$ 50,00]

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