Idosos serão maioria em SP em 2050
Projeções demográficas para o ano de 2050 apontam para uma inversão da pirâmide no estado de São Paulo, com a população mais velha representando a maioria. Os resultados constam no boletim SP Demográfico da Fundação Seade.

Em 1950, a base da pirâmide da população de São Paulo, formada pelo grupo de 0 a 4 anos, correspondia à maior participação relativa no total da população. Em 2000, o traçado geométrico já apresentava mutações em consequência do estreitamento da base da pirâmide e alargamento das faixas etárias mais avançadas. Para 2050, as projeções populacionais indicam inversão na figura da pirâmide tradicional, em que a base tornou-se mais estreita do que o topo.

Esses três momentos da demografia paulista mostram a trajetória do processo de envelhecimento e o novo retrato da população, em que a idade mediana, que era de 20,8 anos, em 1950, passou para 27,5 anos, em 2000, e possivelmente alcançará 45,3 anos, em 2050. Isso significa que, se a metade da população paulista tem menos de 32 anos em 2010, daqui a 40 anos terá mais de 45 anos.

Tal panorama interfere em todas as dimensões da vida e terá impacto profundo nas demandas de todos os setores da sociedade, tais como educação, saúde, previdência social, etc.

Outro aspecto do estudo aborda a razão de dependência. Trata-se de um indicador do peso da população em idade inativa, em relação àquela em idade ativa. Foi convencionada a utilização dos efetivos supostamente inativos, com menos de 15 anos e com 60 anos e mais, para relacionar com a população potencialmente produtiva, de 15 a 59 anos de idade.

A menor razão de dependência foi estimada para 2010, com o valor de 51,43%, ou seja, para dez indivíduos em idade ativa, existem, aproximadamente, cinco indivíduos em idade inativa. Em 2050, a razão passará para 76,78%, o que significa que para dez indivíduos em idade ativa existirão quase oito em idade inativa.

Clique aqui para acessar o estudo.

Com informações da Fundação Seade

×

Menu SPOG