As atuais estimativas do crescimento do Valor Adicionado paulista - índice de volume -, nos acumulados de 2007 e 2008 são de 6,3% e 6,9%, respectivamente. Comparando-se a evolução do produto de São Paulo com a do Brasil, observa-se que as taxas paulistas mostraram-se superiores às nacionais, que foram estimadas em 5,2%, para 2007, e 4,7%, para 2008.
As estimativas trimestrais do crescimento real do PIB* do Estado de São Paulo, entre 2002 e 2008, foram obtidas de acordo com metodologia desenvolvida pela Fundação Seade e adequada ao cálculo realizado conjuntamente com o IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística], de acordo com o Sistema de Contas Regionais [2002-2006]. Dessa forma, os resultados dos anos posteriores a 2006 têm caráter provisório e deverão ser revistos ao longo dos próximos meses, até a publicação dos dados definitivos pela Fundação Seade e pelo IBGE.
O crescimento do produto paulista atingiu seu valor máximo no primeiro trimestre de 2008, quando chegou a quase 10% em relação ao mesmo período de 2007, mantendo-se, nos dois trimestres subsequentes, em patamares bastante elevados, superiores a 8%. Já no último trimestre do ano avaliado, em decorrência da crise financeira internacional, observou-se uma súbita alteração da variação do valor adicionado paulista, que registrou aumento de apenas 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Comparativamente ao trimestre anterior e descontados os efeitos sazonais, a diminuição do valor adicionado, no último trimestre de 2008, foi de 3,7% para o Brasil e 3,2% para o Estado de São Paulo. Conforme salientado anteriormente, esta redução deve-se à concentração dos impactos negativos da crise na economia nacional durante os últimos meses de 2008. O resultado paulista foi fortemente influenciado pelas retrações registradas na Indústria [5,9%], na Construção Civil [9,7%] e no Comércio [4,4%], naquele trimestre. Os segmentos da Administração Pública, Serviços de Saúde e de Alojamento e Alimentação mantiveram-se em ascensão e refrearam a queda do PIB paulista naquele trimestre.
Consulte no site da Seade [
www.seade.gov.br] as informações sobre a evolução trimestral do Produto Interno Bruto do Estado de São Paulo entre 2002 e 2008.
* A rigor, o cálculo refere-se ao Valor Adicionado, uma vez que a metodologia utilizada não inclui os impostos líquidos de subsídios.
Fonte: Seade