IPRS: longevidade, escolaridade e riqueza seguem em alta no estado
A longevidade e a escolaridade da população do Estado de São Paulo e a riqueza dos municípios continuam crescendo, segundo os dados do 5º Índice Paulista de Responsabilidade Social [IPRS], divulgado nesta terça-feira [10]. O índice considerou informações de 2006 e o trabalho é uma parceria entre a Fundação Seade e o Instituto Legislativo Paulista [ILP], da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo [Alesp].

O aumento da longevidade é resultado da queda contínua das taxas de mortalidade infantil e das taxas de homicídios em geral, especialmente de jovens. Entre 2004 e 2006, a diminuição relativa da mortalidade infantil foi de 6%. Merecem destaque a Região Metropolitana de São Paulo [RMSP] e as regiões administrativas de São José dos Campos, Campinas, Franca e Marília. Oscar Bressane, Meridiano e Rubinéia foram os municípios que se destacaram.

Todas as 15 regiões administrativas [RAs] do Estado progrediram no indicador de riqueza municipal no período de 2004 a 2006. Barretos e a Região Metropolitana da Baixada Santista exibiram o melhor desempenho no período, com acréscimo de 4 pontos no indicador. Em contrapartida, Marília e Registro foram as regiões que apresentaram menor crescimento [apenas um ponto]. Entre 2004 e 2006, o ranking de riqueza permaneceu praticamente inalterado entre as regiões administrativas; a Região Metropolitana da Baixada Santista manteve-se em primeiro lugar, seguida da RMSP e da RA de São José dos Campos. A principal mudança foi a troca de posição, no período, entre as RAs de Franca e São José do Rio Preto. Entre os municípios destacam-se São Sebastião, Bertioga e Guarujá.

No que diz respeito à escolaridade, o escore médio passou de 54 para 65 no período. Os três municípios melhores colocados foram São Caetano do Sul, Holambra e Poloni, e entre as regiões destacam-se Franca, Barretos, Sorocaba, RMSP, Central e Registro.

O índice trouxe uma novidade neste ano: informações sobre o meio ambiente. Esse novo indicador visa apurar o grau de compromisso dos municípios com a questão ambiental, observando variáveis como a existência de unidades de conservação, legislação ambiental na esfera municipal, fiscalização, gestão de recursos hídricos, licenciamento ambiental, recomposição de vegetação e de áreas degradadas, entre outras.

Confira os resultados no link:
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