Desemprego cai pelo 2º mês consecutivo na RMSP
A taxa de desemprego total na Região Metropolitana de São Paulo [RMSP] diminuiu pelo segundo mês consecutivo, ao passar de 13,2%, no mês anterior, para os atuais 12,8%, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese. Segundo suas componentes, tal resultado refletiu a redução da taxa de desemprego aberto [de 9,9% para 9,4%], uma vez que a taxa de desemprego oculto passou de 3,3% para 3,4%.

Em novembro, o contingente de desempregados foi estimado em 1.357 mil pessoas, 41 mil a menos do que no mês anterior. Esse declínio, típico para o período, deveu-se à criação de 54 mil ocupações, ao passo que 13 mil pessoas foram incorporadas à força de trabalho da região.

O nível de ocupação cresceu 0,6% em novembro. Em termos absolutos, isso corresponde à geração de 54 mil novos postos de trabalho, elevando a estimativa do contingente de ocupados para 9.248 mil pessoas. Setorialmente, aumentou o nível de ocupação na Indústria [2,9%, ou criação de 46 mil postos de trabalho], no Comércio [2,5%, ou 36 mil] e, em menor medida, no agregado Outros Setores [0,6%, ou 7 mil]. Nos Serviços, o nível ocupacional diminuiu 0,7%, o que equivale à eliminação de 35 mil postos de trabalho.

Entre setembro e outubro de 2009, reduziram-se os rendimentos médios reais de ocupados [1,7%] e assalariados [2,1%], os quais passaram a valer R$ 1.274 e R$ 1.319, respectivamente.

No conjunto das seis regiões metropolitanas [Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal] onde a pesquisa é realizada, o contingente de desempregados foi estimado em 2.667 mil pessoas, 89 mil a menos do que no mês anterior. A taxa de desemprego total diminuiu de 13,7%, em outubro, para os atuais 13,2%. Segundo suas componentes, tal desempenho refletiu a redução da taxa de desemprego aberto [de 9,7% para 9,3%], uma vez que a de desemprego oculto permaneceu estável em 3,9%.

A taxa de desemprego total diminuiu na maioria das regiões pesquisadas, com destaque para Recife e Salvador. No Distrito Federal e em Belo Horizonte, essa taxa manteve-se relativamente estável.

Fonte: Seade
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